Faça uma boa exploração!!

VOCÊ É ESPECIAL

Este é um local de narrativas, momentos, reflexões, atividades e idéias interessantes de um homem sonhador, transparente, e que transborda a emoção em detrimento a razão...um pensador cheio de coisas para contar... !!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal à todos!!!

A carta.................

A Carta
[Renato Russo - Erasmo Carlos]

Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudade
Visitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus erros por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição…

Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de:
“Meu Bem”
Porém o que importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida
Mais ninguém…

Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar…

Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu…

Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar…

Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu…

Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Porque veio a saudade
Visitar meu coração…(2x)

Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Espero que desculpe
Os meu erros, por favor!
Meu Amor! Meu Amor!
Oh! Oh! Oh! Oh!…

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

LEIA, REFLITA, MUDE DE ATITUDE...!!

Um psicólogo varreu as ruas da USP - Universidade de São Paulo, para concluir sua tese de mestrado da "invisibilidade pública". Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

"Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível"
(Fernando Braga da Costa)


O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome". Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da "invisibilidade pública", ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: "Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência", explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. "Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão", diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: "E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?" E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome.

São tratados como se fossem uma "COISA".

Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Chama E O Vento.....!!!


Somente um poeta através de sua sensibilidade pode descrever com tanta precisão sobre algo tão complexo e simples ao mesmo tempo, como a vida.

Uma vez disse um escritor: "A vida é solene e triste." Refleti sobre essa frase e a guardei no meu coração. O tom majestoso da vida se finda, quando planos não se concretizam, quando sonhos e pessoas, que amam intensamente esse breve morada, se vão, esvaem ao vento como cinzas. Ao mesmo tempo, é magnífico ver o nascer do Sol após uma noite turbulenta, ouvir o cantar dos pássaros, se perder nas conversas de um sábio, apreciar uma boa música, rir à toa...

A Chama E O Vento
Sérgio Lopes

Um dia a gente percebe
Que a vida é uma chama
Acesa ao vento, à mercê de um destino
E a qualquer momento pode se apagar
Ninguém pode ver seu futuro
ou tramar sua vida
Sem correr o risco de uma despedida
E ver seu castelo desmoronar...
A felicidade pra muitos é só um momento,
Não sabem que existe um mistério no vento,
Que só vai soprar onde alguém lhe mandar.
A felicidade pra mim é sem fim, é eterna.
Conheço esse alguém que domina o vento
E a minha chama não deixa apagar.

Do coração são os planos, caminhos traçados,
Castelos de areia, sonhos guardados.
Num dia qualquer tudo pode acabar,
Mas Deus, que domina o vento,
é quem sabe o destino.
Seguro em seus braços sou como menino.
A luz que me deu nunca vai se apagar.

Fonte:http://vanessinhaserpensante.blogspot.com

Penas ao vento!!!

No filme " A dúvida", em um sermão inspirador, um dos protagonistas na pele de um padre teóricamente injustiçado por uma calúnia retrata assim o ato da calúnia:
"Diz-se que alguém foi confessar-se com um velho padre que havia espalhado uma história inverídica sobre alguém. O padre então pediu que ele pegasse um travesseiro fosse para o alto de um prédio e o rasgasse inteiro, depois voltasse à sua presença. O homem assim fez e voltou ao padre que lhe perguntou:
- O que aconteceu em seguida, depois que rasgou o travesseiro?
- Ah! Padre - disse-lhe o confessor - voaram penas para todos os lados.
- Isso mesmo! Agora quero que faça mais uma coisa.
- O que reverendo? Diga-me que farei!
- Vá ao mesmo lugar e tente juntar as penas do travesseiro, uma a uma, e recomponha-o."

Essa história é emblemática. Sempre que sentir tentado a contar uma história sobre outra pessoa, que a degrina, mesmo que tenha certeza da sua veracidade, me lembrarei da imagem das penas voando e perguntarei a mim mesmo se consiguirei juntar as mesmas depois. Fazer isso com alguém é marca-la pro resto da vida, salvo a misericórdia de Deus.

Se não for pra falar o bem que calemos nossa boca para o mal!

Fonte: http://idoideias.blogspot.com

Libertos da gaiola...Repassem para os demais amigos...!!!

O tempo e as jabuticabas!!

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço".

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse
amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'

O essencial faz a vida valer a pena.

Rubem Alves